As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Percurso do amor  





 
Vai, mas pode de vez em quando parar, atravessa as veredas, alcança o jardim de flores, botões regados com gosto, que os seus olhos vai encantar. Estende os longos braços, acolhe, e ouve, sufoca os seus gritos, sonha mas não conta, que o bem é silencioso, só em pensamentos, em nada pode ajudar, precisa agir. 

Sorri e alimenta, sente compaixão, tenta apontar um mundo mais bonito, para não enraizar a dor. Que a dor perca sua profundeza, e carregue você para àquele lugar que só quem tem amor fraterno pode alcançar. Assiste a frieza das pedras, a correnteza do rio que passa ligeiro lavando a ribanceira. Sim, os matos crescem rápido, ontem foram cortados, que cheiro de capim seco! Ah a brancura do algodão pronta para a colheita.

As roseiras, com elas me defronto, beleza e medo, o espinho fere cedo. 
Caminho entrecortado, enfim, onde o personagem segue normal sem acenar. Cena, vida de amor sem remendos, alma louca, é tudo ou nada... Fica valendo, escorregadia é a felicidade.

Então vê, sem analisar, 
é difícil, mas é preciso chegar. Coração bondoso, ofegante, que espalha amor sem ser orgulhoso, o amor é semente que se rega, e cresce espantosamente, o seu árduo percurso, para fazer do seu próprio mundo um lugar quase perfeito, já enfrentou tantas nascentes.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 26/08/2020
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