As estações da alma
A alma voa, deixando os seus rastros em forma de poesia.
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Devaneio

 
 

No final de mais um dia que bem escondeu
todos os seus mistérios
Aguardemos então o que a vida nos reserva em cada folha.
Banhada de vermelhidão. Coroadas de dourado
Adentra escuridão...
Frágil feito bolha vai...!!! 
Dia abençoado, que não levemos a vida tão à sério.
 Deixa que eu mergulhe,
Sempre sem mágoa alguma, em meu coração.
Traz o amanhã, que chegará testemunhando
O nosso presente, o nosso amor secreto e sagrado.

Deixa essa marca do salto de um planeta ao outro
Quando enlouquecemos de tanta paixão
Em imagem estonteante dentro do lago
Achamos que todo tempo do mundo ainda é pouco.
A nossa silhueta,
somente a nós apenas interessa.
Essa sensação explícita de felicidade
Anunciando a realidade dessa vívida ilusão

Amemo-nos infinitamente e sem pressa.
Que sempre é chegada a hora do amor
Esse amor que não se importa
de viver esse frenesi
Nem renega o vexame dessa recíproca sedução
Partilhemos amor, nessa cumplicidade.

Nenhum de nós ao amor renuncia
Amor por inteiro, sem hipocrisia nem saudade
Teremos por testemunha apenas a beleza
Da nova aurora que
o amor refletido em nosso olhar, anuncia.

Sonhemos sim sempre o impossível
Bem sabemos o quão o amor é sensível,
exaltemos o amor e a vida!


Liduina do Nascimento
*
Enviado por Liduina do Nascimento em 09/03/2014
Alterado em 02/05/2016
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